Entre sinais, sentidos e cerâmicas clínicas
O que a semiologia tem a ver com barro, e por que isso importa para osteopatas. Se você acha que diagnóstico clínico é sobre encontrar por intuição o problema e usar aquela técnica milagrosa, acertar o teste que nenhuma outra profissão tem ou impressionar o paciente com toques suaves e revelações, talvez seja hora de uma conversa mais séria. Antes de querer decifrar o corpo como um mapa do tesouro místico, é bom entender o básico: semiologia e semiótica. Dois termos que, se você não domina, talvez esteja mais no time dos arqueólogos perdidos do que dos clínicos consistentes. A arte de observar e a ciência de interpretar A palavra semiologia vem do grego semeîon (sinal) e logos (estudo). Na saúde, ela é a arte de examinar sinais e sintomas. É a base. A linha de partida. Aquilo que deveria ser o arroz com feijão de quem se propõe a cuidar de alguém. A semiologia – ou propedêutica, como os clássicos gostam de chamar – se dedica justamente ao estudo dos sinais e sintomas. ...