TRATAMENTO OSTEOPÁTICO EM PACIENTES
COM DISMINORRÉIA PRIMÁRIA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO.
Título: Osteopathic treatment in
patients with primary dysmenorrhoea: A randomised controlled trial.
Florian Schwerla a,*, Petra Wirthwein b, Michaela
Ru ̈tz a, Karl-Ludwig Resch c
a German Academy of Osteopathy
(AFO), Research Commission, Gauting, Germany b Osteopathic Practice, Rimbach, Germany c German Institute for Health Research (DIG)
Bad Elster, Germany
REVISTA: International Journal of Osteopathic
Medicine (2014) – article in press
QUAIS OS OBJETIVOS DOS AUTORES?
Investigar a eficácia de uma série de tratamentos de osteopatia em pacientes
com dor causada pela dismenorreia primária.
COMO FOI A METODOLOGIA?
Multi-centrado ensaio clínico randomizado com um grupo de intervenção
Osteopática e uma não tratada ("lista de espera") grupo controle.
Sujeitos: Mulheres com 14 anos ou mais, com um ciclo menstrual regular,
diagnosticada com dismenorreia primária.
COMO FOI O TRATAMENTO? Seis
tratamentos de osteopatia em um período de três ciclos menstruais ou nenhum
tratamento osteopático. Em cada sessão de tratamento, estruturas disfuncionais
foram testados e tratados usando como base os princípios osteopáticos. Em ambos
os grupos, medicação para a dor na demanda foi permitido, mas foi documentada.
O QUES SE AVALIOU? medidas de
resultados primários foram intensidade média da dor durante a menstruação,
avaliado pela Numeric Rating Scale (NRS) e dias de disfunção dor superior a 50%
do máximo NRS (DDP). Medida principal desfecho secundário foi qualidade de
saúde de vida.
QUAIS FORAM OS RESULTADOS? Um total
de 60 indivíduos (média de idade 33 anos) foram randomizados, sete pacientes
desistiram.
A intensidade da dor diminuiu no
grupo de intervenção de 4,6 para 1,9,
enquanto que no grupo controle de
4,3 para 4,2 nos controles (p<0,05), conforme a figura 2.
Dias com disminorréia diminuiu de
2,2 dias para 0,2 dias do grupo de intervenção e no grupo controle de 2,3 dias
para 1,9 dias (p<0,002). Tabela 2a.
Um impacto positivo na qualidade de
vida (pontuação componente físico) pode ser observada apenas no grupo de
tratamento osteopático. A tabela 3a mostra essa diferença.
Conclusões: Uma série de
tratamentos de osteopatia pode ser benéfico para as mulheres que sofrem de
dismenorreia primária.
Mulheres podem sofrer de cólicas por diversos motivos.
A osteopatia parece ter formas adequadas para melhorar a intensidade e duração dad
or e melhorar o componente físico da qualidade de vida das pessoas.
Forte abraço a todos. Bons Estudos!!!
Fellipe Amatuzzi
Teixeira, Ft, Msc, D.O.
Fisioterapeuta
Osteopata pela Escuela
de Osteopatia de Madrid - EOM
Especialista em
Osteopatia - UCB/RJ
Member of Scientific
European Federation Osteopaths - SEFO
Mestre em Educação
Física - UCB/DF
Doutorando em Ciências
e Tecnologias em Saúde - FCE/UnB
CURRICULUM LATTES
Prof Fellipe Amatuzzi é
osteopata DO pela EOM e professor do curso de Fisioterapia da Universidade de
Brasília
É um interessado em estudos
relacionando a Osteopatia e o Sistema Nervoso Autonômico por meio da
Variabilidade da Frequência Cardíaca
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