Manipulação manual cervical e instrumento aplicado para dor Mecânica do pescoço: um estudo randomizado controlado


Manipulação manual cervical e instrumento aplicado para dor Mecânica do pescoço: um estudo randomizado controlado

Lindsay M. Gorrell, MChiro, MRes, PhD,a Kenneth Beathb and Roger M. Engel, DO, DC, PhDc

Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics

Cervical Manipulation for Neck Pain June 2016 

Objetivo
O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de 2 diferentes técnicas de manipulação da cervical para dor mecânica cervical (MNP).

Métodos
Os participantes com MNP uma duração mínima de 1 mês (n = 65) foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos: (1) de alongamento (controle), (2) alongamento mais manipulação manual (MAM), e (3) alongamento mais instrumento de manipulação (IAM). MAM consistiu de um simples de alta velocidade, baixa amplitude manipulação quiroprática cervical, enquanto que IAM envolveu a aplicação de uma única manipulação cervical usando um (Activador IV) instrumento. Foram tomadas todas as medidas Pre intervenção e medidas pós-intervenção para os resultados. A dor foi o resultado primário e foi medida usando limiares escala analógica e dor pressão visuais. Os desfechos secundários incluíram amplitude de movimento cervical, aperto de força manual (dinamômetro), e pressão arterial de pulso. Os escores de Follow-up de dor subjetivas foram obtidos por meio de mensagem de texto de telefone sete dias pós-intervenção.

Resultados
escores de dor subjetivas diminuiu em 7 dias follow-up no grupo MAM em comparação com o controle (P = 0,015). rotação cervical bilateral (ipsilateral: P = 0,002; contralateral: P = 0,015) e flexão lateral no lado contralateral à manipulação (P = 0,001) aumentaram após MAM. Mão aperto-força no lado contralateral à manipulação (P = 0,013) aumentaram após IAM. Não foram relatados eventos adversos moderados ou graves. Eventos adversos leves foram relatados em 6 ocasiões (controle, 4; MAM, 1; IAM, 1).

Conclusão
Este estudo demonstra que uma só manipulação da cervical é capaz de produzir benefícios imediatos e de curto prazo para o MNP. O estudo também demonstra que nem todas as técnicas de manipulação tem o mesmo efeito e que as diferenças podem ser medidas por fatores neurológicos e biomecânicos inerentes a cada técnica.

Segue os dados do trabalho:









Um forte abraço

Bons estudos.

Fellipe Amatuzzi Teixeira, Ft, Msc, D.O., PhD
Fisioterapeuta
Osteopata pela Escuela de Osteopatia de Madrid - EOM
Especialista em Osteopatia - UCB/RJ
Member of Scientific European Federation Osteopaths - SEFO
Mestre em Educação Física - UCB/DF
Doutor em Ciências e Tecnologias em Saúde - FCE/UnB

CURRICULUM LATTES 

Prof Fellipe Amatuzzi é osteopata DO pela EOM e professor do curso de Fisioterapia da Universidade de Brasília
É um interessado em estudos relacionando respostas vasculares e autonômicas frente ao tratamento osteopático e tratamento da dor crônica atuando no grupo de dor crônica do Hospital Universtário de Brasília – HUB/UnB





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