As atitudes dos educadores osteopatas em relação aos princípios osteopáticos e sua aplicação na prática clínica: Uma investigação qualitativa
As atitudes dos educadores osteopatas
em relação aos princípios osteopáticos e sua aplicação na prática clínica: Uma
investigação qualitativa
Original
article
Osteopathic
educators' attitudes towards osteopathic principles and
their
application in clinical practice: A qualitative inquiry
Hannah
Kasiri-Martino 1, Philip Bright*
The
European School of Osteopathy, Boxley House, Boxley, Maidstone, Kent, ME14 3DZ,
UK
O uso implícito
dos conceitos antigos dos princípios da osteopatia na prática clínica é requerido
sempre pelos osteopatas e uma definição do que constitui esses princípios ainda
permanece de maneira efusiva. A profissão atualmente encara questões de
identidade e relevância frente ao sistema de saúde baseado em evidências
O objetivo do
estudo foi verificar a opinião de especialistas em ensino de osteopatia em quão
relevante é ensinar os princípios da osteopatia para a profissão como um todo.
Foi feito um
estudo qualitativo por meio de entrevista, sendo selecionado 9 osteopatas
Dois grandes
conceitos emergiram. 1 – os princípios beneficiam a profissão e 2 – os princípios
limitam a profissão de crescer.
Dois tipos de
percepção foram descritos 1 – a osteopatia como filosofia e 2 – a osteopatia como
terapia manual com um fundo filosófico.
Em alguns países
como o reino unido, que vem trabalhando em recomendações sobre o que é indicado
ou não para a sua saúde pública, traz a luz a discussão acerca da evolução e
aplicação de novos conceitos baseados nos estudos da ciência.
Um grande
problema pode vir desses valores de base da profissão divididos e isso trazer
uma falta de identidade ao profissional que trabalha com osteopatia.
O texto nos
remente a uma reflexão importante, o quanto da filosofia deve ser aplicada ao
nosso dia a dia, como a ciência pode ajudar, quanto devemos nos adaptar as
novas diretrizes e novos conhecimentos e como trazer a luz da ciência vários
dos conceitos das raízes osteopáticas. Esse, sem dúvida, é um dos grandes
desafios para essa atual geração de osteopatas.
Um
forte abraço
Bons
estudos.
Fellipe
Amatuzzi Teixeira, Ft, Msc, D.O., PhD
Fisioterapeuta
Osteopata pela
Escuela de Osteopatia de Madrid - EOM
Especialista
em Osteopatia - UCB/RJ
Member of
Scientific European Federation Osteopaths - SEFO
Mestre em
Educação Física - UCB/DF
Doutor em
Ciências e Tecnologias em Saúde - FCE/UnB
CURRICULUM
LATTES
Prof Fellipe
Amatuzzi é osteopata DO pela EOM e professor do curso de Fisioterapia da
Universidade de Brasília
É um
interessado em estudos relacionando respostas vasculares e autonômicas frente
ao tratamento osteopático e tratamento da dor crônica atuando no grupo de dor
crônica do Hospital Universtário de Brasília – HUB/UnB
Comentários
Postar um comentário