Variações da origem de ramos colaterais emergentes do aspecto posterior do plexo braquial
Research article Open Access
Variations of the origin
of collateral branches emerging from the
posterior aspect of the
brachial plexus
Luis Ernesto
Ballesteros* and Luis Miguel Ramirez
Address: Medicine Faculty, Universidad
Industrial de Santander, Bucaramanga, Colombia
Variações da
origem de ramos colaterais emergentes do aspecto posterior do plexo braquial
Introdução:
A frequência de
variação encontrada no arranjo e distribuição do ramos no plexo braquial, fazem
desta região anatômica extremamente complicada. As preocupações clínicas
envolvidas com essas variações incluem bloqueios anestésicos, abordagens
cirúrgicas, interpretações de tumor ou compressões nervosas traumáticas que têm
sintomas clínicos inexplicáveis (perda sensorial, dor, estado de vigília e
paresia), e a possibilidade de estas estruturas se tornar comprometida. A importância
clínica destas variações é discutida em função das suas origens diferenciais.
Os nervos
periféricos (colaterais) surgem a partir de toda a trajetória do plexo. Estas
colaterais atingem regiões proximais exclusivamente inervam alguns músculos
cintura escapular.
Métodos:
A anatomia das
estruturas do plexo braquial de 46 do sexo masculino e 11 do sexo feminino
cadavérico espécimes foram estudados. Os espécimes de 40-80 anos de idade foram
obtidos a partir da Universidade Industrial de Santander Faculdade de Medicina
Departamento de Anatomia (laboratório de dissecação). Foram utilizadas medidas
paramétricas para calcular os resultados.
Resultados:
Descobrimos que
33,9% dos nervos subescapular superior, 31,6% de nervos subescapulares inferiores,
78,6% de nervos toracodorsais, 20,4% dos nervos torácicos longos, 82,4% dos nervos
suprascapulares e 17,9% dos nervos escapular dorsal tinha as origens habituais
esperado para garantias dp plexo braquial. A Tabela 1 mostra um exemplo dessas
variações. A Maioria das estruturas variáveis são visto nas Figuras 2, 3, 4.
Resumidamente, 54,4% do subscapular superior são nervos originado do nervo axilar e 12,3% a
partir do nervo toracodorsal – Figura 1. 50% do nervos subescapulares superiores
originam a partir da divisão posterior do tronco superior (Fig 2), 5,4% do
nervo axilar, e 3,6% a partir da união do tronco superior e tronco médio. Outras
variações incluiram um ramo do nervo comum saindo de C5 formando o torácico
longo e o nervo dorsal da escapula (35,2%) (Fig 3), uma união tardia abaixo da
primeira costela de C7 com C5-C6 formando o nervo torácico longo (33,3%), um
nervo supra-escapular proveniente do ramo ventral C5 (15,8%), um nervo
toracodorsal proveniente do nervo radial (8,9%), um nervo subscapular acessório
em 38,7% (Fig 4), e do do nervo subescapular acessório foi observado
proveniente do cordão posterior em 21,1% dos casos. Não houve diferenças
significativas em relação ao sexo ou lado onde as variações foram encontrados
(p = 0,876 e 0,523, respectivamente).
A base anatômica
das variações colaterais do plexo deve ser mantida na cabeça. Assim, segue as conclusões:
Quase metade
(47,1%) dos plexos avaliados tiveram variações colaterais.
O nervo
subescapular foi a estrutura mais variada, incluindo a presença de um novo
nervo acessório.
As variações do
nervo torácico longo estavam presentes, assim como a ausência do envolvimento
de C5 ou C7, assim como a união tardia
de C7 com C5-C6.
São necessários
mais estudos para confirmar a existência dessas variações em um maior amostra
de espécimes de cadáveres.
Aquele plexo
braquial bonitinho dos livros, é apenas um esquema, existem muitas variações
que devem ser levados em consideração na hora de qualquer tratamento.
Um forte abraço
Bons estudos.
Fellipe Amatuzzi Teixeira, Ft, Msc, D.O., PhD
Fisioterapeuta
Osteopata pela Escuela de Osteopatia de Madrid - EOM
Especialista em Osteopatia - UCB/RJ
Member of Scientific European Federation Osteopaths - SEFO
Mestre em Educação Física - UCB/DF
Doutor em Ciências e Tecnologias em Saúde - FCE/UnB
CURRICULUM LATTES
Prof Fellipe Amatuzzi é osteopata DO pela EOM e professor
do curso de Fisioterapia da Universidade de Brasília
É um interessado em estudos relacionando respostas
vasculares e autonômicas frente ao tratamento osteopático e tratamento da dor
crônica atuando no grupo de dor crônica do Hospital Universtário de Brasília –
HUB/UnB
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