UMA AVALIAÇÃO OSTEOMÉTRICA DO FORAME JUGULAR
An Osteometric Evaluation of the Jugular Foramen
Una Evaluación Osteométrica del Foramen Yugular
S. Ishwarkumar*; N. Naidoo*; L. Lazarus*; P. Pillay* & K. S.
Satyapal*
SHWARKUMAR, S.; NAIDOO, N.; LAZARUS, L.; PILLAY, P. & SATYAPAL, K.
S. An osteometric evaluation of the jugular foramen. Int. J. Morphol., 33(1):251-254, 2015.
Os forame jugular (JF) é considerado como sendo
o mais complexo de todos os forames cranianos. Sua forma é irregular, formado por dois ossos, parte lateral do osso occipital e parte petrosa do osso
temporal (Idowu, 2004). O JF é dividido por dois septos transversais da camada meníngea interna da dura-máter em
três compartimentos (Sinnatamby, 2011). O nervo glossofaríngeo e seio petroso
inferior compartilham o compartimento anterior. O nervo vago e nervo acessório dentro
do compartimento do meio, enquanto o grande compartimento posterior é ocupado
pela rescisão do sigmóide sinusal (Sinnatamby).
O conhecimento da JF pode ser necessário no
tratamento de patologias que são geralmente conhecidos por afetarem o seu
conteúdo.
Embora o JF apresenta variações na forma, tamanho,
altura e volume dentro do diferente racial e grupos de gênero, também varia em
lateralidade aos aspectos intra e extracranianas (Vijisha et ai., 2013).
METODOLOGIA
Vários parâmetros
morfométricos do JF e sua relação com estruturas adjacentes foram medidos e
avaliadas em 73 espécimes crânio seco (n = 146). Cada um dos parâmetros morfométricos
medidos foram analisar estatisticamente usando SPSS para determinar a
existência de uma possível relação entre os parâmetros e sexo, raça, idade e
lateralidade.
MEDIDAS EXTERNAS
Chave: a = distância entre a
linha média do borda inferior do pterigóideo
medial e a borda anterior do JF; B =Distância entre a base e do
vômer a borda anterior do JF; C =
Largura: diâmetro transverso /
Medio-lateral do JF a partir da extremidade
medial para a extremidade lateral na superfícies exterior e
interior do crânio; D = Distância entre a linha média
do inferior fronteira do pterigóideo
lateral e anterior borda da JF; E = Distância
entre o linha média dos côndilos
occipitais e o borda medial do JF; F = Comprimento: Sagital diâmetro do JF a partir da
extremidade anterior à extremidade posterior sobre
as superfícies externas e internas do crânio; L = distância
entre o vértice de o processo mastóide e da
fronteira externa para o JF; An = anterior; H = Distância entre a
linha média de forame magno e a borda
inferior do JF; L = lateral; M =
Medial; P = Posterior.
MEDIDAS INTERNAS
Chave: A = Comprimento: diâmetro sagital da JF da anterior de ponta a ponta posterior no exterior e interior
superfícies do crânio; Um = anterior; B = Largura: diâmetro transversal da JF da extremidade medial para lateral terminam nas superfícies exteriores e interiores do crânio; L = lateral; M = Medial; P = Posterior.
RESULTADOS
A distância entre o JF e o processo pterigóide lateral em relação ao gênero masculino e feminino feitos com a morfometria externa craniana, enquanto que a morfometria interna demonstrou uma diferença na largura em relação a idade.
Para a osteopatia, essa diferença externa relacionada com o processo pterigóide lateral se torna relevante pois durante algumas das técnicas de arcos botantes são utilizados esses contatos para a realização da mesma.
Diferenças quanto a idade podem evidenciar mudanças cranianas ao longo dos anos, demostrando mobilidade. O estudo ideal seria um acompanhamento ao longo dos anos verificando se há mudanças. Uma estatística mais detalhada com curvas de regressão ajudaria também a entender qual o comportamento de mudança com a idade.
Enfim, o estudo ajuda a evidenciarmos um pouco melhor as mudanças cranianas e sugere-se um estudo de morfometria como esse após o uso de algumas de nossas técnicas. Algo poderia melhorar ou mudar?
Um forte Abraço
Fellipe
Amatuzzi Teixeira, Ft, Msc, D.O., PhD
Fisioterapeuta
Osteopata
pela Escuela de Osteopatia de Madrid - EOM
Especialista
em Osteopatia - UCB/RJ
Member of
Scientific European Federation Osteopaths - SEFO
Mestre em
Educação Física - UCB/DF
Doutor em
Ciências e Tecnologias em Saúde - FCE/UnB
CURRICULUM
LATTES
Prof Fellipe
Amatuzzi é osteopata DO pela EOM e professor do curso de Fisioterapia da Universidade
de Brasília
É um
interessado em estudos relacionando respostas vasculares e autonômicas frente
ao tratamento osteopático e tratamento da dor crônica atuando no grupo de dor
crônica do Hospital Universtário de Brasília – HUB/UnB
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