J Am
Osteopath Assoc. 2015 Nov;115(11):654-65. doi:
10.7556/jaoa.2015.136.
Incidence of Somatic Dysfunction in Healthy
Newborns.
INCIDÊNCIA DE DISFUNÇÃO SOMÁTICA EM
RECÉM-NASCIDOS SAUDÁVEIS.
CONTEXTO: Evidências recentes sugerem
que o tratamento manipulativo osteopático de disfunção somática em
recém-nascidos podem reduzir complicações e tempo de permanência hospitalar.
Essa disfunção pode resultar de forças externas relacionadas com o processo de
nascimento, mas sua incidência é desconhecida.
OBJETIVO: Para identificar a
incidência e padrões de disfunção somática em recém-nascidos saudáveis pelo
menos 6 horas após o nascimento e correlacionar essas descobertas com história
materna e de trabalho de parto, a idade gestacional, e as conclusões do
recém-nascido em uma avaliação inicial realizada imediatamente após o
nascimento.
MÉTODOS: recém-nascidos saudáveis
com idade entre 6 a 72 horas foram examinados e fisicamente avaliados para
disfunção somática, incluindo assimetria e restrição de movimento do crânio,
cervical, lombar e sacral. A disfunção somática geral foi identificado Resumido
em uma pontuação somática gravidade da disfunção (SDSS) Calculado através da
atribuição de 1 ponto para cada achado identificados; Poderia a gama SDSS de 0
(sem disfunção somática) a 34 (todas as disfunções somáticas Avaliada
presente). Resultados foram correlacionados com as disfunções maternas e características
dos recém-nascidos e história do trabalho. Foram realizadas análises
descritivas e resultados foram comparados entre a avaliação inicial e exame
recém-nascido pesquisa.
RESULTADOS: Cem recém-nascidos foram
examinados (idade gestacional média, 38,5 semanas). Em 99 recém-nascidos (99%),
pelo menos 1 padrão strain da sincondrose esfenobasilar estava presente, com
rotações sendo inclinação lateral a mais comum (presente em 63 recém-nascidos
[63%]). Compressão da cabeça da mandíbula foi encontrada em 95 recém-nascidos
(95%), restrições de ossos temporais em 85 (85%), movimento de restrição de
pelo menos um segmento vertebral cervical em 91 (91%) e pelo menos um segmento
vertebral lombar em 94 (94%) , e um posterior do sacro em 80 de base (80%). O
SDSS não foi associado com o modo de trabalho de parto ou aumento (P = 0,49 e P
= 0,54, respectivamente), mas foi positivamente associado com a duração do
trabalho de parto; cada uma hora de aumento de trabalho de parto aumenta o SDSS
previsto por 0,12 pontos (P = 0,04).
CONCLUSÃO: disfunção somática do
crânio, cervical, lombar e sacral era comum em recém-nascidos saudáveis, e a
disfunção somática geral (SDSS) estava relacionado com a duração do trabalho de
parto.
Um forte abraço
Bons estudos.
Fellipe
Amatuzzi Teixeira, Ft, Msc, DO, PhD
Fisioterapeuta
Osteopata
pela Escuela de Osteopatia de Madrid - EOM
Especialista
em Osteopatia - UCB/RJ
Member of
Scientific European Federation Osteopaths - SEFO
Mestre em
Educação Física - UCB/DF
Doutor em
Ciências e Tecnologias em Saúde - FCE/UnB
CURRICULUM
LATTES
Prof Fellipe
Amatuzzi é osteopata DO pela EOM e professor do curso de Fisioterapia da
Universidade de Brasília
É um
interessado em estudos relacionando respostas vasculares e autonômicas frente
ao tratamento osteopático e tratamento da dor crônica atuando no grupo de dor
crônica do Hospital Universtário de Brasília – HUB/UnB
Comentários
Postar um comentário